IMPRIMIR:
https://docs.google.com/document/d/17KF2Xw-4hbUTPGm8IBJD45ht-u-y-oyU/edit?usp=sharing&ouid=105153722835382311254&rtpof=true&sd=true
Estrelíssima
Era uma estrelinha bem pequenina que vivia perdida, lá no céu. Um dia, a estrelinha acordou
muito triste, olhando o sol, e ficou lá estrelando os seus pensamentos.
-
O que adianta meu brilho? Eu sou
tão pequena, tem tanta estrela bonita brilhando no céu. Veja a estrela-d´alva,
as três Marias, todas estrelas
importantes. Se elas de repente
sumirem do céu, todo mundo
vai ficar preocupado.
- Eu não. Ninguém
sabe que eu existo,
acho que eu vou parar
de brilhar.
E cada dia foi brilhando
menos. Parecia um vagalume no mato. Não prestava mais atenção ao nascer
e ao pôr-do-sol. Não ligava para as
fases da lua, tanto fazia se era lua cheia, nova, quarto crescente ou minguante.
Ela só queria
dormir no infinito.
Até que um dia o sol, que cuida muito
das estrelas, ficou
preocupado com a fraqueza do seu brilho
e mandou um dos seus raios conversar com ela.
O raio ficou calado um tempão.
Depois falou sorrindo:
- O que seria do céu se todas
as estrelinhas pensassem assim?
O brilho do céu depende
da soma de todas as estrelinhas. Todas são importantes. Nenhuma luz pode se
apagar do céu.
- O destino da estrela é brilhar!
O raio de sol foi embora.
Naquela noite, quando a escuridão
chegou, a estrelinha olhou para o céu e viu todas as suas irmãzinhas brilhando, formando
um imenso tapete de luz. E sorrindo, falou:
- Vou brilhar de novo, minhas
irmãs.
A estrelinha brilhou e até hoje brilha
pequenininha, na imensidão
do céu escuro alegremente.
Sem comentários:
Enviar um comentário