quinta-feira, 30 de maio de 2019

SALA DE RECURSOS


NOME:______________________________________  Data: ____________
ELETRICIDADE
            A eletricidade é uma forma de energia que pode ser transformada em calor, luz, choque e movimento.
            A energia proporcionada pela eletricidade chama-se energia elétrica.
            Veja algumas utilidades da energia elétrica:
- Aquecimento de água;
- Iluminação pública;
- Funcionamento de maquinas;
- Movimentação de veículos.
A forma de energia mais utilizada no mundo é a energia elétrica, que pode ser obtida de diferentes maneiras: usina hidrelétrica, solar, nuclear, eólica, entre outras.
            A principal fonte provém das usinas hidrelétricas. A eletricidade é produzida nas usinas hidrelétricas e é levada por meio de fios metálicos até os locais de consumo, como casas, fabricas etc.
Corrente elétrica é o movimento ordenado da eletricidade dentro dos fios.
           A corrente elétrica não pode ser vista dentro dos fios. Só podemos saber que ela realmente existe através dos seus efeitos: Como luz, calor, movimento etc.
ATIVIDADES
    1.    O que é eletricidade? Em que ela pode ser transformada?
    2.    Cite algumas utilidades da energia elétrica?
    3.    Quais as maneiras que a energia pode ser obtida?                                      4.    Como a eletricidade é levada da usina hidrelétrica até os locais de consumo?
    5.    O que é corrente elétrica?

OBS: - Explorar a leitura silenciosa, individual, pela professora e coletiva
- Interpretação;
- Reescrita do texto;
- Ortografia;

segunda-feira, 13 de maio de 2019


                                     A MENININHA E O GERENTE


- Não, paizinho, não! Quero ir com você!

- Mas, meu bem, não posso levar você lá. O lugar não é próprio. Não vou demorar nada, só dez

minutos. Seja boazinha, fique me esperando aqui.

- Não, não! – a garotinha soluçava. Agarrou-se à calça do pai como quem se agarra a uma prancha no

mar. Ele insistia:

- Que bobagem, uma menina da sua idade fazendo um papelão desses!

- Você não volta!

- Volto, ora essa, juro que volto, meu amor.

Prometendo, ele passava o olhar pela rua, impaciente. Ela baixara a cabeça, chorando. Estavam

diante da papelaria. O gerente assistia à cena. O homem aproximou-se dele:

- Faz-me o obséquio de tomar conta de minha filha por alguns instantes? Vou a um lugar

desagradável e não posso levá-la comigo.

- Mas...

- Quinze minutos no máximo. É ali adiante. Muito obrigado, hein?

E sumiu. A garotinha continuava de olhos baixos, imóvel, dorso da mão esquerda junto à boca. O

gerente passou-lhe a mão nos cabelos, de leve.

- Vem cá.

Ela não se mexeu.

- Como é que você se chama? Carmem? Luíza? Marlene?

Como não respondesse, o gerente foi desfiando nomes, sem esperança de acertar. Mas ao dizer

“Estela”, a cabecinha moveu-se, confirmando.

- Estela, você sabe que está com um vestido muito bonito?

Estela tirou a mão dos olhos, examinou o próprio vestido e não disse nada.

Mas o gelo fora rompido. Daí a pouco o gerente mostrava-lhe a caixa registradora e autorizava-a a

marcar uma venda de 200 cruzeiros.

- Olha um gatinho. Ele mora aqui?

- Mora.

- E que nome tem?

- Papel.

- Mentiroso!

- Então pergunte a ele.

O gato acordou, deixou-se afagar e tornou a dormir, desta vez nos braços de Estela.

O gerente olhou o relógio; tinham se passado quinze minutos, o homem não aparecia. “Bonito se ele

não vier mais. O que eu vou fazer com esta garotinha, na hora de fechar?”

Tentou lembrar o rosto do desconhecido, impossível. Já pensava em telefonar para a polícia, quando

Estela o puxou pela perna:

- Além da máquina e do gatinho, você não tem mais nada para me mostrar?

Ele abarcou com a vista a loja toda e achou-a mal sortida, pobre. “Eu devia ter aberto uma loja de

brinquedos, pelo menos um bazar.” Experimentou com Estela o apontador de lápis, o grampeador. E o

homem não vinha. “É, não vem mais.” Estela andava de um lado para o outro, dona do negócio. Ele,

inquieto.

- Não mexa nas gavetas, filhinha.

- Não sou sua filhinha.

- Desculpe.

- Desculpo se você deixar eu abrir.

- Então deixo.

Dentro havia balões, estrelinhas, saldo do último Natal. E ele que não se lembrava daquilo. Estela riu

de sua ignorância, e o homem não vinha. O movimento de fregueses declinava. Na calçada, as filas de

lotação iam crescendo. Daí a pouco, a noite.

Estela soprou um balão, outro, quis soprar dois ao mesmo tempo. Um estourou. Ela assustou-se. Ele

riu.

“Se o homem não aparecesse mais, que bom! Aliás, a cara dele era de calhorda. Ainda bem que me

escolheu.” Levaria Estela para casa. A mulher ia estranhar, fariam dela uma filha – a filha que

praticamente não tinham mais, pois casara e morava longe, no Peru. E se o pai reclamasse depois? Ora,

quem entrega a filha a um estranho, diz que vai demorar quinze minutos, passa uma hora e não volta,

merece ter uma filha?

O empregado arriava a cortina de aço quando apareceram duas pernas, um tronco inclinado, uma

cabeça.

- Dá licença? Demorei mais do que pensava, desculpe. Muito obrigado ao senhor. Vamos, filhinha?

O gerente virou o rosto, para não ver, mas chegou até ele a despedida de Estela:

- Até logo, homem do balão!

E a filha mais longe ainda, no Peru.

(DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos et alii.

A menininha e o gerente.)

1)

O pai da menina resolveu deixá-la sob os cuidados de uma outra pessoa por alguns

instantes.

a) Por que tomou tal decisão?

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b) O que a garota temia?

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Numere os fatos abaixo de acordo com a seqüência em que ocorreram na história:


( ) A garota distraiu-se com o gatinho.

( ) Estela passou a brincar com os balões de encher.

( ) O gerente descobriu o nome da menina.

( ) O gerente tentou distrair a menina com os artigos que vendia na loja.

( ) O pai deixa a garotinha na loja com o gerente.



3.A segunda coluna possui as causas dos fatos que estão na primeira coluna. Relacione as

colunas:

( 1 ) Estela ficou menos tímida diante do

gerente.

( 2 ) O gerente pensava em telefonar para a

polícia.

( 3 ) O gerente pensa em fazer da menina

sua filha.

( ) O homem sente saudades da filha que

está morando longe.

( ) O pai da menina não apareceu após os

quinze minutos.

( ) O gerente elogiou o vestido da menina.
4. volta do pai da garota trouxe consequências diferentes para a menina e para o gerente.


a) Qual deve ter sido o sentimento da menina ao rever o pai?

EXPLIQUE.

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b) E qual deve ter sido o sentimento do gerente?

EXPLIQUE.

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5.Em relação ao desfecho da narrativa, assinale as FRASES CORRETAS:

a) O gerente alegrou-se com a volta do pai da menina, pois temia que ele a houvesse

abandonado.


b) A volta do pai da garota causou um certo mal-estar no gerente, uma vez que ele já se

imaginava com uma nova filha em casa.

c) Como a menina temia que seu pai não retornasse, a volta dele representou, provavelmente,

um momento de alívio para ela.

d) O fato de a garota estar se divertindo na papelaria fez com que ela demonstrasse

insatisfação ao rever o pai.


6.Complete o quadro abaixo:

PALAVRAS Nº DE LETRAS Nº DE FONEMAS

OPÇÃO

RAQUÍTICA

NEGRINHA

BICHO

SOZINHA



7) Em todo o conjunto de palavras há encontro consonantal.

EXCETO em:

a) patroa – abrindo – senhor

b) entrei – grandes – entrava

c) tratar – inclinei -através

d) planta – Leblon – aproximava



8) Identifique nas palavras abaixo os ditongos e os hiatos, e a seguir complete os espaços:

SAÚDE – NOITE – ESPIAR – PISCINA – TENTEI – NINHO - CRIANÇA - ROUPA – SAÍDA – QUERO - GLORIA - CARROÇA



HIATO 



DITONGO



 DÍGRAFOS

9)  O Artigo nº8 dos direitos da criança diz:


“A CRIANÇA DEVE SER PROTEGIDA CONTRA TODA FORMA DE ABANDONO E EXPLORAÇÃO. NÃO DEVERÁ TRABALHAR ANTES DE UMA IDADE ADEQUADA.”



Retire do artigo :

a) uma palavra com dígrafo:__________________________________

b) duas palavras com encontros vocálicos:_______________________

c) uma palavra com hiato:_________________________________

d) uma palavra com ditongo _________________________________________