A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA
INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA
INTRODUÇÃO
Na
atualidade fazemos parte de uma sociedade que está em mudanças quase instantâneas na tecnologia, na
comunicação, na arte, nos costumes e na cultura de modo geral. Uma das conseqüências
imediatas é que nunca se teve tanta informação disponível e de forma acessível
à grande maioria da população. As crianças e os jovens de hoje desejam muita
informação, mas na maioria das vezes diferente daquela apresentada pelos
professores nas salas de aula. Talvez por esta razão exista um desinteresse
grande na ciência apresentada aos estudantes em aulas expositivas. E quando se
trata da Educação Especial a
responsabilidade em integrar a todos dizer que a é escola inclusiva ainda exige
mais. O educando deve ser instigado e o
ensinar precisa ser vivenciado, explorado e pricipalmento descobrir como meu
aluno aprende. É preciso aceitar e
acolher o outro em sua diferença, possibilitando devires para a aprendizagem do
aluno, bem como do professor, que vê na convivência com esse educando uma fonte
de renovação da sua prática e oportunidade de crescimento pessoal por
intermédio de um processo de autoconhecimento. Com essa investigação percebemos
que, para as professoras do estudo, a inclusão se constitui em um grande
desafio a ser superado, e o convívio com o aluno com necessidades educacionais
especiais pode levar a mudanças na forma como percebe e, conseqüentemente, como
se relaciona com o fenômeno da deficiência no contexto da escola inclusiva, onde
o professor é convidado, constantemente, à criação e re-invenção de suas ações
e de si mesmo. A por alternativas inovadoras no campo das ações pedagógicas
cotidianas tem sido um dos elementos presentes nas narrativas de professores em
espaços de socialização, confraternização e formação educativa, principalmente
quando relacionadas aos processos de inclusão educativa e social.
Ilustrando
a importancia da atuação inclusiva do professor na Educação Básica farse-a
referencia ao artigo com características colaborativas, desenvolvida com um
grupo de professores de quatro escolas da rede municipal de ensino de Porto
Alegre. O relato refere-se a experiência da secretaria Municipal que se
propunha a reorganizar os espaços educativos, repensar a docência e, acima de
tudo, construir alternativas para dar conta dos processos de inclusão de
estudantes com deficiência e/ou com dificuldades de aprendizagem. Os
representantes das escolas não estavam apresentando meramente uma solicitação
para dar início a algum tipo de trabalho ou projeto educativo. Na verdade, o
grupo apresentava uma solicitação para qualificar as experiências que vinham
realizando na tentativa de construir propostas de adequação curricular e
pedagógica. O denominador comum entre essas escolas, em maior ou menor grau,
diz respeito à experiência iniciada na
Escola Municipal Gilberto Jorge e, mais tarde, reconstruída por outras três
escolas, que também vinham produzindo algum tipo de adaptação curricular. A
secretaria iria mediar o projeto
Docência Compartilhada objetiva “avançar em relação ao tratamento das
diferenças, primando pelo respeito ao direito à diferença, visando à
aprendizagem de todos, no sentido mais amplo e complexo do termo” .
Um dos
principais objetivos do trabalho é
promover espaços de diálogo entre as escolas, procurando reconhecer o
potencial de cada uma das experiências, identificando pontos convergentes e
divergentes nas diferentes propostas. Também manter o diálogo entre as escolas,
constituir ambientes de formação em serviço, garantir a autoria de todos os
envolvidos na gestão e operacionalização, desenvolver estratégias que permitam
dar voz aos alunos, pais e avaliar o
trabalho que vem sendo desenvolvido no grupo das quatro escolas,
DESENVOLVIMENTO
A Educação
Inclusiva deve ser concebida como um
conjunto
de medidas que a instituição de ensino coloca a serviço de uma resposta adapta-da à diversidade
e as necessidades
dos alunos, e que seja estruturada e legitimada primordialmente em função dessa necessidade. Sabemos que uma escola direccionada para a educação
especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O
sistemaa regular de ensino precisa adaptar-se, caso deseje ser inclusivo. Hoje,
já se conhecem mais escolas a adaptarem-se e a tornarem-se inclusivas. A
criança com necessidades educativas especiais ou a sua família já pode optar
mais facilmente sobre onde pretende o aluno estude.
Para que o ensino especial nas escolas regulares
seja de qualidade e consiga atender às diferenças individuais de cada criança. A
inclusão implica também em uma mudança de paradigmas,
de conceitos e costumes, que fogem as regras tradicionais, ainda fortemente
calcados na linearidade do pensamento, no primado do racional e do ensino, na
transferência dos conteúdos curriculares. Ainda existe uma resistência por
parte das escolas, em concretizar essa inclusão, suas desculpas variam entre
não ter profissionais especializados, salas adequadas ou acessos dentro das
escolas, exemplo para os cadeirantes, entre outras.A inclusão é, portanto um
conceito intrigante, que busca retirar as barreiras impostas pela exclusão em
seu sentido mais global. A educação é, portanto um direito de todos, e
assegurá-lo é necessariamente, dar boas vindas a esse aluno, sem questionar
suas possibilidade ou dificuldades. Respeitando-os, integrando-os ao cotidiano
escolar, visando capacitar e melhorar a vida desse educando.
Relacionando a pesquisa sobre
Inclusão Educacional e a atuação da secretaria da rede pública de Porto Alegre
percebe-se que os dois falam sobre a importância da Formação Continuada do
professor para atuar na Educação Especial. Também faz-se necessário que o professor e a equipe
pedagógica realizem as Adaptações Curriculares dos conteúdos escolares. Além
disso é preciso estar disposto a esse atendimento ter disponibilidade e amor
por essa tarefa. Ressaltar que o envolvimento dos professores na construção de
projetos de inclusão revelou sua vontade de enfrentar o imobilismo e os
processos de exclusão que se estabelecem quando a diferença emerge na escola.
Os escritos revelaram preocupações, tanto dos professores quanto de suas
coordenações pedagógicas, com a organização de um currículo que remeta a
aprendizagens significativas, centrado em vivências de cidadania e que
privilegiem a participação, o saber fazer escolhas e o dialogar com as
diferenças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para fazer a inclusão de verdade e garantir a aprendizagem de
todos os alunos na escola regular é preciso fortalecer a formação dos
professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, docentes, gestores
escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as crianças com
Necessidades Educacionais Especiais. A Educação inclusiva compreende a Educação Especial
dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela
favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter
necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. Há, entretanto,
necessidades que interferem de maneira significativa no processo de aprendizagem
e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por exemplo, a
utilização de recursos e apoio especializados para garantir a aprendizagem de
todos os alunos.
REFERENCIAS
http://www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/viewFile/18872/11243